Relactação e translactação: o que é? Como fazer em casa?
Você já ouviu falar em relactação e translação? Para saber mais, acompanhe o artigo.
Benefícios do leite materno
Como todos sabemos, o leite materno é um alimento essencial para bebês até 6 meses de idade.
Nos primeiros dias de amamentação, uma mãe libera colostro. O colostro é um leite grosso que muitas vezes tem uma cor amarela. Às vezes é referido como "ouro líquido" por causa da cor e seu valor para o seu bebê. Mamãe faz apenas uma pequena quantidade de colostro, então é importante que o bebê beba tudo o que puder.
Quando o seu bebê toma os anticorpos contidos no colostro, é como dar-lhe a sua primeira imunização! O colostro também é rico em proteínas, o que é perfeito para os recém-nascidos e o ajuda a passar as fezes obscuras e pegajosas (chamado mecônio) que ele teve no primeiro dia ou dois. Nutra seu bebê com freqüência nos primeiros dias para que ele consiga muito colostro, e para que você construa um forte suprimento de leite.
Nas duas primeiras semanas, a proteína no leite materno é muito mais fácil de digerir do que a proteína industrializada. Isso faz com que seu bebê tenha menos probabilidades de ter problemas digestivos, como gases, erupções cutâneas e cólicas.
De 4 a 6 semanas, os bebês amamentados são mais saudáveis e ficam doentes com menos frequência. Os bebês alimentados com fórmulas são muito mais propensos do que os bebês amamentados a estar doentes durante os primeiros 2 meses de vida.
Já de 3 a 6 meses, os bebês amamentados têm um risco 36% menor de Síndrome da Morte Súbita Infantil, que os atingem os 2-4 meses de idade.
As imunidades do seu bebê são mais baixas entre 2 a 6 meses de idade. Ao amamentar, você está fornecendo-lhe a melhor proteção durante este momento vulnerável.
Quando você nutre por 6 meses, seu bebê terá menos infecções de ouvido e será muito menos provável que tenha problemas com diarreia e infecções respiratórias. Aliás, os bebês amamentados durante pelo menos 6 meses têm menor risco de contrair câncer infantil.
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Problemas na amamentação
Mas infelizmente muitas mães não conseguem fazer isso pelos seguintes motivos:
- ausência de leite: o estresse limita a produção de ocitocina, que é hormônio da amamentação.
- colostro: o leite demora para produção, em algumas mulheres, logo, é preciso suplementar a alimentação do bebê.
- cirurgia: pessoas que fizeram procedimentos na mama podem ter problemas para amamentar.
- bebê tem dificuldade para mamar.
- bebê prematuro.
- falta de estímulo no bebê.
Relactação
Com a relactação o bebê ajuda a estimular a mama da mãe, para que ela volte a produzir leite. Isso é feito com o uso de sonda colocada no bico do seio da mãe.
Translactação
É uma forma de o bebê não deixar de mamar no seio, mesmo quando há baixa produção do leite. É preciso, então, fazer uma espécie de ordenha materna.
Realeitamento
Muitas mulheres não produzem muito leite, por isso há o uso de sonda. O bebe não deixa de usar o peito da mãe.
Lactação induzida
É quando há o estímulo de produção de leite por alguém que não estava grávida, como em casos de adoção.
Translactação: como fazer
A translactação é geralmente instruída por médicos. Trata-se de oferecer leite artificial ou materno por meio de sonda presa no bico do peito.
Quanto tempo demora a relactação?
A relactação vai depender de vários fatores e estímulos, podendo demorar de 15 a 45 dias para normalizar. Mas tudo vai depender da idade da criança, da forma de desmame e de quanto tempo a criança não mamava no peito.
Relactação caseira
Embora seja imprescindível orientação e acompanhamento de profissionais, a relactação pode ser feita em casa. Nesse caso, a mãe faz o leite em casa e dá ao bebê sempre que preciso. Você pode comprar um kit de relactação caseira, onde há uma sonda médica fininha, um recipiente para o leite e micropore para fixar a ponta da sonda no bico dos seios.
Relactação com sonda da certo?
O processo de amamentação deve trazer amor, calma, motivação e apoio. Para que isso aconteça a mamãe deve ser bem orientada. Aí aumentam as chances de o bebê voltar a mamar no peito!
Mas atenção: outros casos de crianças que não querem o seio de mulheres que apresentem alguma deficiência mamária por conta de cirurgias devem ser observados isoladamente por especialistas.
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